Período interbíblico
Antigamente o sistema de educação no Judaísmo não era obrigatório como nos dias de hoje. As comunidades apesar de toda dificuldade da época recebiam instruções para as crianças, para as mesmas ter acesso e ler o Torah escrevendo e fazendo cálculos aritméticos simples.
Claramente a principal finalidade da educação dos judeus era ensinar as crianças entender o relacionamento com Deus. Os professores tinham a finalidade de ensinar servir a Deus tendo uma vida santa. Depois mais tarde, os judeus começavam ensinamentos acrescentando aperfeiçoar o caráter de seus alunos num sentido mais abrangente.
Os judeus consideravam os filhos uma grande alegria e um prêmio (Salmo 127:3-5). A educação dos filhos começava por volta dos três anos, quando já sabiam falar; orações e cânticos eram aprendidos por repetição, tal como hoje. Em casa, observavam os símbolos e práticas religiosos que propiciavam oportunidade de ensino. Aprendiam, por exemplo, sobre o menorá (candelabro de sete braços), símbolo da fé judaica. Eram encorajados a perguntar sobre o significado do ritual familiar anual da Páscoa (Êxodo 12:26-27) que ensinava sobre o poder de Deus nos assuntos humanos. Os pais tinham responsabilidades definidas na educação, O pai ensinava religião, a história do povo hebreu e uma profissão.
Os meninos recebiam uma educação mais formal dos líderes religiosos. Para eles não havia separação entre religião e educação. Nos tabernáculos, templos ou sinagogas, eles aprendiam sobre os rituais religiosos, significado da páscoa, sobre as festas anuais e festivais religiosos. Além disso, aprendiam sobre as Escrituras e sobre o propósito de Deus para o povo judeu.
Nos tempos de Cristo, as escolas da Palestina resultavam da influência de um fariseu e escriba, Simão bem Shatach, que viveu cerca de 75 A.C. Este teria decretado que todas as crianças frequentassem uma escola elementar. Na escola os alunos não aprendiam a ter pensamento original ou a fazer