Período das Regências e Segundo Reinado no Brasil
Regências: 1831 - 1840
Regência Trina e Regência Una.
De 1831, período da abdicação de D.Pedro á 1889 Proclamação da República, houve um período regencial de nove anos, enquanto D.Pedro II não tinha idade legal para assumir o controle do império.
Por Pedro II ter seis anos na época em que herdou o Brasil, a Constituição de 1824 previa que, na hipótese de não haver um descendente real apto a governar o Império, o Brasil seria comandado por uma regência de três autoridades.
Regência Trina Provisória – tinha um representante das três grandes vertentes políticas no país: os liberais, os conservadores e os militares. A eles caberia a realização de eleições para a escolha da Regência Trina Permanente. Nesse ínterim o Ministro da Justiça Padre Diogo Feijó conseguiu influência política suficiente para criar o Ato Adicional, que fazia da Regência Una – ou seja, um só regente. Ele foi eleito como Regente Uno em eleições democráticas. Foi em sua regência que o golpe da maioridade foi dado.
Parlamentarismo
No Brasil o sistema de governo era chamado de Parlamentarismo e o imperador era o poder máximo, acumulando funções de chefe de Estado e do governo, até a década de 1840 quando D.Pedro II decretou que o imperador não possuía mais os dois poderes e sim apenas o moderador.
Segundo Reinado (1840-1889)
O período iniciou em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D.Pedro II e teve o seu término em 15 de novembro de 1889, quando o império foi derrubado pela Proclamação da República. Caso se considere apenas o governo pessoal de D.Pedro II (1840-1889), compreende 49 anos de duração.
Foi uma época de grande processo cultural e industrial, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente.
Quando de sua maioridade, em 1840, ele cuidou de um governo de aproximadamente 50 anos de aparente paz interna, onde o Brasil obteve ganho de prestígio internacional entre países