Perspectivas e Cortes

CORTES E PERSPECTIVAS
Fábio Simones Mendes
Lauro Miranda de Oliveira

Florianópolis, 27 de junho de 2014
PERSPECTIVAS
Em uma perspectiva faz-se a representação de objetos tridimensionais em uma superfície plana, ou seja, bidimensional, tornando assim a visão do objeto mais semelhante a real. Dessa maneira mostra-se a real disposição do objeto, diferenciando-se de uma representação chapada. Pode-se usar uma medida fixa (como um lápis ou uma parte dele) para facilitar medidas e proporções.
Na perspectiva isométrica os objetos situam-se em um sistema com três eixos coordenados, que entre si têm 120 graus, quando perspectivados. Nas perspectivas que não são cônicas, destaca-se esse tipo de perspectiva como a mais usada em escritórios de projeto, pois possui uma facilidade de montagem e versatilidade a mais que as outras. Apesar disso, ela pode apresentar ilusões de ótica em diversos pontos do objeto, o que seria uma desvantagem de tal tipo de perspectiva.

- Demonstração de construção da perspectiva isométrica

- Apontador de lápis desenhado com o uso da perspectiva isométrica
A perspectiva cavaleira, também chamada de perspectiva paralela oblíqua. Nessa maneira as faces paralelas ao plano possuem suas medidas inalteradas, podendo apenas sofrer modificações devido à escala. Porém, as faces que não são paralelas ao plano (possuem uma angulação) têm suas dimensões distorcidas. Geralmente são usados 15, 30 45 ou 60 graus para a angulação das faces que não são paralelas ao plano. Como um exemplo para a distorção da grandeza, quando se usam 45 graus, ocorre uma redução de 50% no valor real das faces.

- Estrutura desenhada utilizando a perspectiva cavaleira

CORTES
No desenho técnico, existem diversas peças onde é difícil a interpretação, por terem muitas linhas em suas vistas ortográficas. Os cortes são recursos utilizados para resolver este problema, pois com eles é possível imaginar como