Perspectiva serviço social
O profissional de Serviço Social, hoje, tem um grande desafio em suas mãos, pelo fato de ter como uma de suas metas a “defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do autoritarismo e do arbítrio” (Cod. Ética). Pois deixamos para história um modelo assistencialista e caridoso, e que mais tarde se transformou em uma prática ligada apenas a negação e denúncia do tradicionalismo onde não visávamos as transposição de um modelo castrador e autoritário em relação aos desejos e necessidades da “classe trabalhadora”.
Esta nova vertente do Serviço Social propõe uma prática mais interventiva, pois segundo Yolanda Guerra, a existência da profissão está diretamente ligada ao seu caráter interventivo, pois dele depende sua existência, materialidade e funcionalidade profissional. O Assistente Social é chamado a atuar (respondendo) junto as necessidades legítimas da “classe trabalhadora” quando são requisitados para mediar suas lutas políticas com o intuito de terem seus direitos sociais reconhecidos como modo de garantir a sua própria sobrevivência.
O Assistente Social tem como objetivo estimular a participação dos usuários através de programas educativos, pois este profissional tem como instrumento de trabalho a linguagem e é através deste instrumento privilegiado que buscamos socializar as informações para que a população possa lutar pela garantia de seus direito, e que seu posicionamento seja em favor da equidade e justiça social, garantindo assim o acesso universal aos serviços relativos aos programas e políticas sociais, como sugere nosso código de ética profissional.
Porém, a profissão trás consigo algumas angústia que acabam por dificultar a ação profissional que visa romper com o conservadorismo. Angústias estas que se materializam na prática interventiva do Assistente Social, pois em sua rotina profissional faltam recursos para que possamos atender de forma eficiente as demandas da população; em muitos