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CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS PERSISTENTES
ATRAVÉS DE INDICADORES OBTIDOS POR MODELOS
AMBIENTAIS DE MULTIMEIOS
Aluno: Maria Samara Nascimento Amorim
Orientador: Roberto José de Carvalho
Introdução
Em todo o planeta Terra, dificilmente pode-se afirmar a existência de um ecossistema que não tenha sofrido com a influência das atividades antrópicas sobre seu meio. A crescente pressão do sistema produtivo sobre os recursos naturais acarreta na introdução de toneladas de produtos químicos provenientes de esgotos domésticos, efluentes industriais, atividades agropecuárias, refinarias de petróleo, entre outros, que são descartados diariamente nos diversos compartimentos ambientais. Tendo em vista, portanto, que a atividade antropogênica descontrolada pode causar impactos irreversíveis ao meio ambiente, à biota e à população, a questão ambiental se tornou um dos temas mais discutidos da atualidade tanto em nível local quanto internacional.
Alguns dos principais personagens do cenário da questão ambiental famosos pelo seu elevado potencial carcinogênico são os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs).
Tendo suas origens tanto em atividades antrópicas como naturais, esses compostos e seus derivados estão associados ao aumento da incidência de diversos tipos de cânceres no homem e em animais [1, 2]. Pelo seu caráter lipofílico, tais poluentes orgânicos podem ser absorvidos pela pele, por ingestão e absorção, sendo rapidamente absorvidos pelo organismo e, devido à sua grande distribuição ambiental, o risco de contaminação humana é significativo [1]. Logo, faz-se imprescindível um estudo do impacto ambiental destes compostos.
A fim de avaliar o impacto que substâncias tóxico-persistentes causam ao meio em que se depositam, modelos multimeios de transporte e destino ambiental combinam informações de propriedades específicas de substâncias químicas com uma descrição genérica do meio ambiente, além