Periodo regencial
Com a morte de D. João VI sem esclarecer sua sucessão, D. Pedro I torna-se ao mesmo tempo herdeiro do trono português e imperador do Brasil.
No Brasil, a monarquia recém-confirmada após a independência enfrenta varias crises como perda da Cisplatina, crises financeiras, sociais, políticas e a oposição da maioria dos jornais por conta do assassinato do jornalista Líbero Badaró.
O imperador fica isolado e passa a enfrentar forte oposição civil e militar. Em março de 1831, ocorrem no Rio de Janeiro violentos confrontos entre portugueses e brasileiros, episódio que ficou conhecido como noite das Garrafadas. Aconselhado por Benjamim Constant, Pedro I abdica o trono em favor do príncipe herdeiro, colocando em seu lugar uma regência.
Regência Trina Provisória ( de abril a junho de 1831 ), composta por triunvirato, Francisco de Lima e Silva, Nicolau Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos, durou mais de sessenta dias. Medidas Tomadas:
-readmissão do ministério dos brasileiros;
-anistia aos presos políticos;
-suspensão temporária do poder Moderador.
Regência Trina Permanente (1831 – 1835)
O poder ficou com os liberais moderados Francisco de Lima e Silva, José da Costa Carvalho e José Bráulio Muniz, logo esmagaram as agitações civis e militares. Nesse período foram criados a Guarda Nacional, elaborado o Código de Processo Criminal e a descentralização da justiça. A figura de maior destaque foi padre Diogo Feijó, ministro da justiça que foi eleito em 1835 regente UNO. Por conta de disputas políticas e rebeliões, padre Feijó renuncia em 1837 sendo substituído por Pedro Araújo Lima.
No período regencial atuavam três correntes políticas, moderados (aristocratas), restauradores (conservadores) e exaltados (republicanos), surgindo assim, segundo o autor, as primeiras associações públicas de caráter explicitamente político no Brasil.
Facetas Étnicas Regências – a população indígena apesar da pouca visibilidade lutavam por