Periodo regencial
Foi um dos períodos mais agitados da história política do Brasil. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e os temas de centralização e descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias, da organização das forças armadas assumiram o centro do debate político.
A princípio os regentes eram 3, passando a existir um único regente a partir de 1834. (regência trina provisória)
No período, as elites não tinham chegado a um consenso sobre qual o arranjo institucional seria mais conveniente. Não havia também clareza sobre o papel do Estado como organizador dos interesses gerais dominantes, tendo para isso de sacrificar, em certas circunstâncias, interesses específicos de um determinado setor social.
A tendência política vencedora após a abdicação foi a dos liberais moderados que se organizaram na sociedade defensora da liberdade e independência nacional. Oposição: os “exaltados” e de outro, os absolutistas.
1831: criação da Guarda Nacional, em substituição às antigas milícias. A ideia era organizar um corpo armado de cidadãos confiáveis, capaz de reduzir, de um lado, os excessos do governo centralizado e, de outro, as ameaças das “classes perigosas”. Na prática, a nova instituição ficou incumbida de manter a ordem no município onde era formada. Compunha a guarda nacional todos os cidadãos com direito a voto entre 21 e 60 anos. Ato adicional: 1834. Fez adições e alterações à Constituição de 1824, determinou que o poder moderador não poderia ser usado durante a regência. Suprimiu também o conselho de estado. Criaram-se as Assembleias Provinciais com maiores poderes, em substituição aos antigos Conselhos Reais.
As revoltas do período regencial não se enquadram em uma moldura única. Tinham a ver com as dificuldades da vida cotidiana e as incertezas da organização política. Mas cada uma delas resultou de realidades específicas.
Dois grandes partidos imperiais: conservador e o