Periodo militar na argentina
O período denominado Ditadura Argentina começou com o golpe de estado que derrubou o presidente constitucional da Argentina, Arturo Illia, em 28 de julho de 1966. Desse modo, começou um novo período de governos militares que resultaria na volta do peronismo ao poder em 1973. A ditadura argentina se autodenominou Revolução Argentina.
Durante os anos de ditadura, a argentina foi regida pelo Estatuto de La Revolucion Argentina, colocado no mesmo nível jurídico que a Constituição Nacional. Entre 1976 e 1983 os militares assassinaram ao redor de 30 mil civis, entre eles, crianças e idosos, segundo estimativas de ONG’S argentinas e organismos internacionais de defesa dos Direitos Humanos.Os militares afirmam que mataram “somente” 8 mil civis (segundo declarações do próprio general e ex-ditador Reynaldo Bignone, á TV francesa na virada do século, outros colegas seus, dizem que não mataram pessoa alguma).
Reynaldo Bignone foi o ultimo presidente da miserável ditadura militar argentina, tendo exercido o cargo entre 1976/ 1983.Quase 30 anos depois, um tribunal de Buenos Aires condenou Bignone (atualmente com 82 anos) a 25 anos de prisão efetiva, por crimes contra a humanidade.
A ditadura teria sido responsável pelo sequestro de 500 bebês, filhos das desaparecidas. Desde o final dos anos 70 as avós da Praça de Mayo localizaram e recuperaram a identidade de 95 dessas crianças, atualmente adultos.
Modalidades de Assassinato (Formas de assassinar civis, por parte dos militares durante a ditadura):
Fuzilamento e Dinamitá-los
As modalidades de tortura abrangeram um amplo leque. Algumas foram criadas na Argentina, outras, importadas das forças de segurança da França que haviam atuado na Guerra da Argélia.Colocavam a cabeça de uma pessoa dentro de um saco de plástico e esperavam que ela ficasse quase asfixiada.
Diversas testemunhas indicam que os torturadores argentinos ouviam marchas militares do Terceiro Reich e discursos de Adolf