Perfuração e revestimento em poços de petróleo
Desde a Antigüidade o homem tem perfurado poços na crosta da terra, reconhecendo a necessidade de revesti-los total ou parcialmente para proteger suas paredes. Esse revestimento evoluiu das rudimentares alvenarias, adotadas na Antigüidade, passando pelas proteções de madeira, como as do poço de Drake, pelos tubos de ferro fundido usado até algumas décadas atrás, até chegar ao atual revestimento constituído de tubos de aço especial. Primeiro, a partir do poço inicial, eles perfuram um poço de superfície até uma profundidade pré-determinada (algum ponto acima de onde acha que se localiza a armadilha de petróleo). Há cinco etapas básicas para perfurar o poço de superfície:
Posicionar a broca, o colar e a tubulação de perfuração no poço;
Prender o conjunto de ligação e a mesa giratória e iniciar a perfuração;
À medida que a sondagem prossegue, circular a lama através da tubulação e para fora da broca para remover os cortes de rocha do poço;
Adicionar novas seções (emendas) da tubulação de perfuração, conforme o aumento da profundidade do poço;
Remover (desengatar) a tubulação, o colar e a broca de perfuração quando a profundidade pré-determinada (no máximo a 600 metros) é atingida. Assim que atingem a profundidade pré-determinada, eles devem cimentar o revestimento, ou seja: colocar seções da tubulação de revestimento no poço para prevenir que ele desmorone. A tubulação de revestimento possui espaçadores em volta do lado externo, para ficar centralizada no poço.
A equipe de revestimento coloca a tubulação de revestimento no poço. A equipe de cimentação bombeia o cimento ao longo da tubulação de revestimento, usando uma retro vedação, um cimento pastoso, um tampão superior e lama de perfuração. A pressão da lama de perfuração faz com que o cimento pastoso se mova através do revestimento e preencha o espaço entre o exterior do revestimento e o poço (anular). Finalmente, o cimento é deixado endurecer e então, testado quanto