Perdas na Construção Civil
Embora a Construção Civil em sua definição garanta o planejamento e a execução de vários projetos como casas e prédios, acompanhando assim o crescimento populacional com comodidade e segurança, há a necessidade de um olhar mais critico e técnico a respeito das perdas antes e durante a execução das obras, pois uma constante geração de volumes extraordinários de entulho é produzida anualmente e tal desperdício poderia ser evitado caso houvesse o aprimoramento e o conhecimento das consequências que poderão trazer para o bolso do responsável pela obra e para o meio ambiente, como por exemplo, a demolição de casas para a construção de novas, onde o numero de materiais jogados fora é imenso.
1.1 Conceito de Perda
O termo perda foi definido segundo alguns estudos como: Koskela – (1992) “perdas pode ser definido como tudo aquilo que consome recursos, mas não agrega valor” “Grandes falhas eram a desconsideração das atividades de fluxo inerentes ao processo e a ausência de uma correta especificação do produto segundo as necessidades dos clientes, levando a um grande número de retrabalhos, pois se considerava somente as atividades de conversão de uma entrada (imput) em uma saída (output)” e segundo Alarcon – (1997), “Seguindo as novas filosofias de produção, são consideradas perdas todas as atividades que exigem tempo e dinheiro sem agregar valor ao produto e, estas, devem ser eliminadas ou reduzidas ao máximo” ou como segundo Serpell et al – (1997), “Na maioria dos casos os engenheiros responsáveis por gerenciar as obras não conseguem reconhecer nem os fatores que geram as perdas. Deve-se reconhecer, entretanto, que estes fatores não são visualizados com facilidade”. Já esse conceito aplicado às construções é geralmente associado ao mau uso de materiais ou a uso desnecessário, porem há varias maneiras de se considerar perda em uma residência, começando pela sua elaboração e indo até a finalidade com que o