Percepção do tempo
Tempo, como podemos definir está grandeza? , é óbvio que é muito complexo e deve ser estudado, pensado, analisado e isso não temos tempo pra fazer. Achamos que o fato de pararmos para pensar nesta questão já é “ uma perda de tempo”, coisa pra filósofo e não pra nós seres humanos normais.
Quando somos crianças temos uma percepção de tempo diferente de quando somos adultos, pois quando somos crianças o tempo parece passar muito devagar, medimos o tempo pelos acontecimentos de nossa vida que na infância são marcados geralmente por datas comemorativas: o aniversário, o dia das crianças, o natal que é o evento mais esperado do ano, o término de um período escolar, ansiedade para a chegada do fim de semana, etc.
Só que quando somos crianças temos sonhos, pensamentos lúdicos e uma inocência que nos faz viver esta fase com intensidade, é a fase que mais aprendemos pois nossas mentes estão abertas, estamos vivendo e não nos deixando levar pela vida.
Já na fase adulta isso muda completamente, o tempo parece nos engolir, não temos tempo pra nada pois sempre estamos envolvidos com nossos afazeres diários com nossa rotina, é necessário estarmos bem informados a competitividade e o valor dado ao que se tem e não ao que se é, faz essa correria contra o tempo ficar ainda mais frustrante.
Pois nos angustiamos por não saber gerenciar o nosso próprio tempo, temos projetos e objetivos que muitas vezes não concluímos ou nem começamos por dizer “quando eu tiver tempo”, no fundo sabemos que ao dizermos isto só estamos adiando nossa própria vida e nunca teremos tempo. Mas, esquecemos que nossa vida é feita de escolhas e como usamos nosso tempo é única e exclusivamente responsabilidade nossa.
Parece que estamos ligados no piloto automático, levantamos de manhã comemos, trabalhamos, estudamos e depois dormimos e no outro dia o ciclo se repete e ás vezes passamos desapercebidos por fatos, pessoas, experiências que enriqueceriam o nosso ser.
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