Pequeno resumo cap 3
Por se tratar de um contratualista, Hobbes acreditava que a origem do Estado e/ou da sociedade está basicamente em um contrato de convívio social e subordinação política, do qual seria firmado por homens que viviam sem poder e sem organização.
Entre os séculos XIX e XX os contratualistas foram muito contestados. Um exemplo disso foi no sec XIX quando Sir Henry Maine critiou-os asperamente, já que acreditava ser impossível selvagens que nunca tiveram contato social, serem capazes de ter uma noção juridica tão abstrata quanto a de um contrato. Mayne acreditava que o contrato só é possível quando há noções que nascem de uma longa experiencia da vida em sociedade.
A mesma estranheza sentida por Maine, pode facilmente ser sentida por um homem do séc XX quando lê os contratulistas.
A crítica veio devido a afirmação de que homens selvagens seriam capazes de dominar uma noção jurídica, porém os homens naturais de Hobbes não eram homens selvagens, mas sim os mesmos que vivem na sociedade, pois estes não se transformam, não mudam.
A natureza fez todos os homens iguais.
Quanto ás faculdades do corpo e do espírito, não há diferenças suficientemente para os tornarem diferentes. Uns podem ter um corpo físico mais forte do que o outro, porém nada impede que o que seja mais fraco não possa fazer as mesmas coisas que o mais forte. Independente do meio, as tarefas podem ser cumpridas por todos, altos e magros, fortes e fracos, constatando ainda mais a igualdade entre eles.
A faculdade de espírito,( colocando de lado, as artes que dependem das palavras e a ciencia, pois não são faculdades nativas, das quais nascemos sabendo ou seja, que nao podem ser conseguidas, diferente da prudência), notamos uma igualdade ainda maior do que a igualdade de força. A prudência é uma experiência que todos os homens adquirem conforme o tempo, a experiência naquilo que se dedicam.
Um fato que