pequenas empresas, grande negocios
O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos do mundo. E o segundo quando se trata de produtos para cabelos. Basta dizer que 79% das mulheres usam artigos de beleza todos os dias. E gastam em média R$ 80 por mês com esses produtos.
A indústria de cosméticos fatura quase R$ 30 bilhões por ano no Brasil. Para levar uma fatia desse bolo, o segredo é descobrir um nicho de mercado, um segmento onde os grandes não atuam, e cliente para isso não falta. Os brasileiros, em especial as mulheres, estão entre os povos que mais gostam de novidades em matéria de beleza.
É um mercado cheio de oportunidades para os pequenos. “Nós temos cadastrados perto 1,7 mil indústrias no país, e 1,4 mil indústrias são microempresas (...). São elas que buscam nichos de mercado, pequenas tendências que estão nascendo, mas que são ainda muito pequenas para que médias e grandes empresas explorem esse segmento. As pequenas fazem esse papel meio de formiga e com que esse mercado vá se desenvolvendo, vá crescendo”, diz João Carlos Basilio, presidente da Abihpec.
O empresário Flávio de Oliveira é um desses desbravadores do mercado da beleza. Ele começou em 2009, como a maioria das pequenas empresas de cosméticos: terceirizando a produção. Flávio lançou uma linha de shampoos, hidratantes, sabonetes e cremes para os pés.
“Quando você começa com volume pequeno, a terceirização é melhor opção. E tem outra coisa, você fica concentrado no seu negócio, que é desenvolvimento de produto, mercado, distribuição, promoção, marketing e comunicação”, diz.
Ele escolheu o nicho da terceira idade e acertou em cheio. Os cosméticos