DO FAZER TRADICIONAL AOS HABITATS DE INOVAÇÃO: PONTE ENTREA ESTAGNAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO LOCAL
7054 palavras
29 páginas
1DO FAZER TRADICIONAL AOS HABITATS DE INOVAÇÃO: PONTE ENTRE
A ESTAGNAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO LOCAL
Reynaldo Rubem Ferreira Junior1, João Geraldo de Oliveira Lima1 e Josealdo Tonholo2
1
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAC)
2
Instituto de Química e Biotecnologia
Universidade Federal de Alagoas
Campus A.C. Simões, Tabuleiro dos Martins
CEP: 57072-970- Maceió-AL
INTRODUÇÃO
A baixa capacidade de desenvolvimento endógeno de regiões periféricas está diretamente relacionada à carência de instituições que favoreçam a cultura do empreendedorismo e da inovação, deixando essas regiões em estagnação social e econômica. O fortalecimento da competitividade em territórios, com base na cooperação entre instituições do conhecimento e estruturas produtivas com elevado contingente de micro e pequenas empresas (MPEs), tem sido o caminho seguido por países e regiões. Esse parece ter sido o caso do nordeste da Itália, para alavancar os níveis de eficiência
(produtividade) e distribuição de renda em regiões periféricas. Nesse sentido, inocular formas de organização da produção em estruturas produtivas tradicionais, que fomentem o aprendizado cooperativo por meio de habitats da inovação pode significar, no tempo, a pavimentação da estrada do desenvolvimento.
Põe-se, então, como questão fundamental: Como romper o “fluxo circular 1” da estagnação econômica e social, à Schumpeter, característico de regiões com baixo desenvolvimento institucional e organizacional?
A resposta passa necessariamente pela estruturação de sistemas criativos e altamente engajados com preceitos da inovação, não apenas a tecnológica, mas também procedimentos de gestão, financiamento, apropriação de tecnologias e outros.
Torna-se crucial a identificação dos principais entraves para a transformação de
MPEs em estruturas produtivas tradicionais com baixo dinamismo inovativo em empresas com elevada capacidade inovadora em regiões periféricas e propor algumas