Pensando Agostinho e Descartes
1. Agostinho e descartes superaram de fato a posição cética?
2. Com quais argumentos?
3. A situação do homem pensante é suficiente para refutar o ceticismo?
4. Existem de fato realidades externas à mente?
5. Deus é o penhor que garante a reta convicção sobre a própria existência como ente pensante, bem como, a certeza sobre a existência das coisas externas à mente (mundo) o que isso significa?
6. Após percorrermos os caminhos de Agostinho e Descartes: O que é pensar?
Respostas:
1. Agostinho e Descartes: ambos superaram o ceticismo radical.
O primeiro exige critérios exteriores à mente para que possamos de fato termos acesso a verdade, afirmando também a existência independente das verdades eternas.
¨A verdade existe, independente de nós, e nos ilumina, de forma que sempre a atingimos por mais íntimo que seja esse conhecimento¨. (Teoria do Conhecimento, Zilles, pag. 83).
Também revela que apenas quer conhecer duas coisas: a Deus e a alma, e diz que negar a existência da verdade implica em aceitar de pronto sua existência, tanto a existência da verdade como nossa capacidade de alcançá-la. Para ele os critérios de verdade relaciona-se com o que é possível conhecer, embora não conhecendo a Deus garante que Deus é a garantia do nosso acesso a verdade. (Texto de Agostinho e Descartes LE Hinrischsen).
Descartes supera o ceticismo resolvendo o problema da certeza, parte da alma que pensa.
Até o século XVII, a alma tinha sido descrita de um modo geral, uma espécie de espírito vital ou também denominada sopro de vida, presentes em todos os seres. E é nesse século que os filósofos introduziram uma separação entre corpo e alma. Isso porque todos os objetos físicos, incluindo a espécie humana e os animais eram explicados como um processo mecânico.
Descartes não achava certo duvidar de tudo, mas como a alma humana poderia fazer parte de um processo mecânico? Exatamente esse processo que o levou a refletir, julgou,