Pensamentos Econômicos de Grandes Filósofos da Antiguidade

Pensamentos Econômicos de Grandes Filósofos da Antiguidade

Economia 2014/1

Até 1776, a Economia não era considerada uma ciência, ela era apenas mais um ramo da filosofia social. Apesar do pensamento econômico estar sempre presente desde os primórdios da sociedade – mesmo que de forma simples - apenas após Adam Smith, considerado o pai da economia, publicar sua obra “A Riqueza das Nações” o estudo econômico foi destacado da filosofia e adquiriu seu próprio ramo de observação. Nas sociedades primitivas, o homem sempre precisou organizar-se em sociedade, para conseguir se defender de inimigos, produzir comida para sobreviver e abrigar-se. Com o crescimento das conglomerações sociais, os integrantes começaram a especializar-se na produção de cada um dos bens. Alguns mais habilidosos até mesmo repassavam seus conhecimento para aprendizes e ajudantes. Com essas especializações, as pessoas não conseguiam produzir tudo o que consumiam, nascendo assim a necessidade de troca de produtos. Na Grécia antiga e também em Roma, a maior parte da população era composta por escravos e a economia era quase exclusivamente agrícola. Para os gregos a parcela econômica da vida social era pequena, sendo assim a obtenção de riqueza constituía um objetivo bem secundário. Para eles a questão principal baseava-se na discussão acerca da repartição da riqueza entre os homens e não como ela se obtinha. Filósofos gregos detinham muita influência no mundo antigo, e muitos restringiam filosoficamente o comércio, o emprego assalariado e até mesmo o empréstimo a juros. Consideravam o acúmulo de riqueza um mal, visando que a ambição é um vício. Tal linha de pensamento dificultava a expansão e desenvolvimento econômico da região na qual suas ideias eram disseminadas. Apesar do comércio não ser considerado uma atividade natural, as trocas de produtos não eram condenáveis. Entretanto, como o comércio era uma atividade que não tinha limites naturais e a moeda facilitava as trocas, criava-se