Pensamento Complexo
O filme se passa numa ilha no interior da França, onde acontece o encontro de um senador americano e ex-candidato à presidência dos EUA, um poeta americano que não suportava mais a vida numa grande metrópole e uma cientista decepcionada com o rumo que o mundo científico tomou ao longo dos tempos.
Os três entram numa discussão sobre suas perspectivas do mundo, e cada um dos personagens expressa seu ponto de vista sobre diversos assuntos, como política, meio ambiente, ciências como medicina, biologia, psicologia, economia e as relações humanas.
O poeta mora na região da ilha, fugindo da agitação, das cobranças de Nova Iorque, ele dá valor a coletividade, embora esteja em uma espécie de retiro do mundo civilizado moderno capitalista.
Já a cientista aborda questões ambientais, com severas críticas ao método cartesiano, utilizado pelos governantes, para avaliar a natureza e a sociedade. Ela afirma que não se pode desconstruir a natureza e analisá-la em pedaços independentes sem qualquer inter-relação.
O senador, por sua vez, rebate certas criticas da cientista e até aceita algumas, mas afirma que não é possível adotar idéias como as propostas de uma forma que os eleitores aceitem a mudança da visão capitalista americana para uma visão pouco mais socialista e sustentável.
Porém tem um ponto que os dois concordam, que é a constatação que os americanos consomem muito mais recursos do que outros povos. Eles conversam sobre como a natureza era vista antes, como uma máquina, e como ela deve ser vista hoje, como um sistema, ou seja, não pode existir individualismo nos pensamentos, pois precisamos nos conscientizarmos que tudo está conectado, que vivemos num único planeta como “um todo”, o que se refere não somente a economia, mas também ao ser humano. Com isso o que fazemos hoje de forma individualista pode se tornar amanhã uma catástrofe humanista.
Para finalizar, o autor usa dos diálogos, para