Pensadores
“Por mais evidente que sejam hoje os limites, interesses, ideologias e preconceitos inscritos nos estudos positivistas da sociedade, por mais que eles tenham servido como lemas de uma ação política conservadora, como justificativa para as relações desiguais entre sociedades, é preciso lembrar que eles representaram um esforço concreto de análise científica da sociedade.
A simples postura de que a vida em sociedade era passível de estudo e compreensão; que o homem possuía –além de seu corpo e sentimentos- uma natureza social; que as emoções, os desejos e as formas de vida derivavam de contingências históricas e sociais-, tudo isso foram descobertas de grande importância."
A maioria dos primeiros pensadores sociais positivistas permanece presa por uma reflexão de natureza filosófica sobre a história e a ação humana.
Entre os filósofos sociais franceses, pode-se destacar três:
Pierre Le Play, tinha uma perspectiva naturalista bem acentuada, havendo concentrado seus esforços na busca da “menor unidade social”, comparável ao átomo da física ou as células da biologia. Estabeleceu a família como essa unidade básica e universal, postulando que as relações sociais seriam decorrência das relações familiares, em grau variável de complexidade.
Hipolite Taine, cujas ideias sofreram menor influência de Comte. Formulou uma concepção de realidade histórica como determinada por três forças primordiais: a “raça”, que constituiria o fundamento biológico; o “meio”, que incluiria aspectos físicos e sociais; e o “momento”, que se constitui no resultado das sucessões históricas.
Gustave Le Bon foi