AUTOMA AO E LOGISTICA
Uma das premissas para que a empresa possa investir em ferramentas adequadas de automação é a perfeita compreensão do conceito e da amplitude da logística na organização. De acordo com Altamiro Carlos Borges Jr., presidente da Associação Brasileira de Logística (ASLOG), entidade fundada em 1989, com cerca de mil associados nos segmentos da indústria, comércio e serviços no Brasil e América Latina, as empresas passam por diferentes níveis de conceituação da logística, devido à necessidade de aplicação e o grau de atualização tecnológica: “Na primeira fase, as empresas entendem o conceito de logística como movimentação, armazenagem e transporte. Na segunda fase, a logística é utilizada como distribuição física, fala-se em estoque, filiais e depósitos avançados. Na etapa seguinte já temos o conceito básico de logística, quando se coloca a integração dos departamentos da empresa sendo realizada por essa área: as interfaces com produção, vendas, marketing, finanças, clientes e fornecedores. No quarto estágio, a área de logística passa a ser chamada de supply chain management, ou gerenciamento da cadeia de suprimentos, onde a empresa vai além das fronteiras que a logística atingia. A fase dosupply chain é a fase estendida da logística para o mercado como um todo. É nela que falamos de colaboração, ou seja, todos na cadeia agindo em conjunto, em benefício do consumidor final, com melhores serviços e menores custos, com as empresas trabalhando de forma integrada. No Brasil, encontramos os cinco estágios, com grande concentração de organizações passando da segunda para a terceira etapa”, explica Borges Jr. Pedro Francisco Moreira, presidente da Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML), fundada em 1997 e que conta com mais de 140 empresas associadas, argumenta que as organizações já perceberam que não podem deixar de dar extrema atenção à logística e atividades que acompanham os processos, da aquisição da matéria-prima à