Karl Marx | Tendo escrito sobre as questões que envolvem o Estado num período em que o capitalismo ainda estava em formação, Marx não formulou uma teoria concreta sobre Estado e poder. Num primeiro momento, ele se aproximou da concepção anarquista, definindo o Estado como uma entidade abstrata, em contradição com a sociedade. No livro, A ideologia alemã- 1847, a propriedade privada, geradoras das classes sociais, como a base do surgimento do Estado, que seria a expressão jurídico-politica da sociedade burguesa. Nos livros escritos entre 1848 e 1852, Marx declara que o Estado nasceu para refrear os antagonismos de classe, e por isso é o Estado da classe dominante.No livro A guerra civil, Marx volta a olhar o Estado de uma perspectiva que se aproxima da anarquista.Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia foi acompanhada de um progresso politico correspondente, conquistou finalmente, a soberania politica exclusiva no Estado representativo moderno. O executivo no Estado moderno não é, senão, um comitê para gerir negócios comuns de toda classe burguesa.Para Marx o Estado é, portanto, uma organização cujos interesses são os da classe dominante na sociedade capitalista: a burguesia. | Émile Durkheim | Para ele, o Estado é fundamental numa sociedade que fica cada dia maior e mais complexa, devendo estar acima das organizações comunitárias. Durkheim dizia, que o Estado “concentrava e expressava a vida social”. De acordo com o filosofo, o Estado não é antagônico ao individuo. Foi o estado que emancipou o individuo do controle despótico e imediato dos grupos secundários, como a família, a igreja e as corporações profissionais dando-lhe um espaço mais amplo para o desenvolvimento de sua liberdade. Para Durkheim, a relação entre o Estado e os indivíduos, é importante saber como os governantes se comunicam com os cidadãos, para que estes acompanhem as ações do governo. Não é correto dizer que o Estado encarna a consciência coletiva, pois esta o transborda por todos