Penna
25.Nov.13
O Porto de Paranaguá, localizado no litoral do Paraná, é o segundo maior do país. Trata-se de um eixo natural de escoamento dos Estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e parte de Goiás. É o principal importador de fertilizantes do país, o segundo maior exportador de grãos, além de ser líder nacional na exportação de frango congelado (via contêiner) e liderança nacional na exportação de óleos vegetais.
O objetivo do porto, segundo o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, é chegar a 75 milhões de toneladas até 2020.
Desde 2011, apostou-se em uma gestão técnica, para extrair o máximo possível de produtividade por meio de revisão de processos e investimentos próprios. O resultado pode ser observado nos recordes de movimentação que se sucedem, juntamente com o fim da fila de caminhões - problema que há décadas atrapalhava o escoamento das safras - e obras importantes como dragagens, recuperação de vias e aquisição de equipamentos, afirma o executivo.
Desde agosto de 2011, não são registradas filas no acesso ao porto. Foram adotadas soluções simples, como os ajustes no sistema de distribuição de senha e agendamento da descarga, o Carga OnLine. Esses ajustes permitem que cada terminal só receba, diariamente, a quantidade que tem condições de atender. Além disso, um sistema de SMS agilizou o alerta ao motorista sobre a liberação para a descarga e outro sistema vem sendo testado para evitar que um caminhão sem cadastro entre no pátio, o que também gerava filas e outros transtornos nessa logística.
A Appa está trabalhando ainda no processo de desapropriação de áreas nos arredores do atual pátio de veículos para promover a ampliação do mesmo. Com a obra, será possível dobrara a capacidade estática de recebimentos de caminhões, passando para uma capacidade de 2.000 veículos. Com recursos próprios, a Appa já licitou Novos Acessos ao Pátio