Peninsula ibéricaa - idade média

A expansão do Império Árabe.

A expansão do Império Árabe se iniciou em 711 no território da Península Ibérica a partir da dinastia dos Omíadas, sendo que no ano seguinte conseguiram conquistar Toledo, e somente em 732, quando quase conquistado toda a Península, foram derrotado por francos. Alguns fatores que colaboraram para a conquista Árabe foi o próprio posicionamento dos povos visigodos diante da nova religião tendo como opções aceitar e assim fazer parte da comunidade; continuar fieis ao cristianismo e serem obrigados a pagar impostos; ou resistir através da luta e serem dizimados, tornando essa opção a menos plausível. Assim a religião se tornou um fator fundamental de distanciamento entre as populações árabes e românicas. Sendo os impostos pagos não importando a escolha, a população visigoda dividiu-se em: moçárabes, que permaneceram cristãos, e muladis, que se converteram ao islamismo. Durante o período de conquista, os árabes ampliaram seu conhecimento absorvendo as culturas de outros povos, espalhando eles em seus territórios. Esse período pode ser caracterizado pelas construções de palácios e mesquitas, que disseminaram os estudos em torno da geometria e álgebra pelos árabes. Em termos culturais, também se pode ter destaque na literatura, com obras de grande influência como as Minas do Rei Salomão, As Mil e Uma Noites. Assim como o Império Romano floresceu na Bética, o Império Árabe também adveio do sul da Península Ibérica, tendo Sevilha como grande centro cultural, principalmente durante os séculos XI e XII, com o desenvolvimento da medicina, filosofia, astronomia dentre outras áreas. Devido a variação do domínio árabe a influencia cultural teve intensidade maior ou menor. A duração da dominação árabe variou bastante de região para região da Península. Sevilha, Córdoba e Faro fizeram parte do Império Árabe durante o período médio de seis séculos, sendo que Granada deixou de fazer parte desses domínios somente no final do século XV, ao