peneiramento
Ministério da Ciência e Tecnologia
CLASSIFICAÇÃO E PENEIRAMENTO
Capítulo 5
Regina Coeli C. Carrisso
Enga. Metalurgista, DSc.
Júlio César G. Correira
Químico Undustrial, DSc.
Rio de Janeiro
Dezembro/2004
CT2004-183-00 Comunicação Técnica elaborada para a 4a
Edição do Livro de Tratramento de Minérios
Pág. 197 a 238
Tratamento de Minérios 4a Edição - CETEM
197
INTRODUÇÃO
A classificação e o peneiramento têm como objetivo comum, a separação de um material em duas ou mais frações, com partículas de tamanhos distintos.
No peneiramento, existe uma separação, segundo o tamanho geométrico das partículas, enquanto que na classificação, a separação é realizada tomando-se como base a velocidade que os grãos atravessam um meio fluido. No processamento mineral, o meio fluido mais utilizado é a água. A classificação a úmido é aplicada, habitualmente, para populações de partículas com granulometria muito fina, onde o perneiramento não funciona de forma eficiente.
FUNDAMENTOS DA CLASSIFICAÇÃO
Quando uma partícula cai livremente no vácuo, ela está sujeita a uma aceleração constante e sua velocidade aumenta indefinidamente, qualquer que seja seu tamanho ou densidade. Se, contudo, a partícula cai em um outro meio que não o vácuo, este oferece uma resistência ao seu movimento, a qual aumenta em razão direta com a velocidade, até atingir um valor constante. Quando as duas forças que atuam na partícula (gravitacional e de resistência do fluido) se tornam iguais, a partícula atinge uma velocidade denominada terminal e passa a ter uma queda com velocidade constante.
A natureza da resistência do fluido depende da velocidade de queda. Para baixas velocidades o movimento é suave, pois a camada de fluido em contato com a partícula move-se com ela, enquanto o fluido como um todo permanece estático. Para altas velocidades a principal resistência é atribuída à perturbação do fluido, como um todo, pela
partícula,