Pena de morte
As estatísticas nos países que adotaram a pena de morte mostram que o problema da criminalidade não foi melhorado com a aplicação dessa medida corretiva. Países como China, Irã e EUA ainda possuem um nível alto de criminalidade apesar de tal pena em vigor. Pelo resultado das entrevistas, percebe-se que a maioria das pessoas adotam essa corrente contrária, apontando como principais causas de fracasso dessa medida as estatísticas mundiais e também possíveis erros judiciários como já aconteceu no passado quando o Brasil adotava a pena capital e foram enforcados pessoas erradas, em sua grande maioria pobres e negros.
A corrente favorável a aplicação da pena de morte defende que existindo a pena de morte os crimes mais graves teriam os autores exemplarmente punidos e isso geraria mais temor no indivíduo quando fosse cometer algum crime. Portanto, muitos crimes seriam evitados pelo simples fato de o indivíduo ter receio de perder a vida.
A adoção da pena de morte não resolve o problema da criminalidade e não é a mais adequada para se punir um infrator da lei. O ser humano tem que ter o direito de se recuperar, embora tenha cometido algo cruel. O que é preciso é dar oportunidade de que ele possa mudar de comportamento. No Brasil, atualmente, isso é quase impossível, pois as cadeias são superlotadas, os presos não têm trabalhos ocupacionais a fazer, não são compelidos a trabalhar para o seu sustento. É preciso mudar as leis, dar boas condições carcerárias que ofereçam oportunidades de recuperação comportamental e