PEGMATITOS
GEOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
PESQUISA: PEGMATITOS
Pegmatitos são rochas ígneas, apresentando pelo menos grãos muito grosseiros, com uma textura pegmatítica associada. Apresentam os mesmos constituintes de rochas ígneas comuns, só que o tamanho dos cristais são bem maiores.
Apresentam composições variadas (dioríticas, gabroícas ou graníticas), sendo os pegmatitos graníticos os mais frequentes. Os pegmatitos começaram como um resíduo concentrado de rochas, ricas em água, cloro, boro e outros elementos, que se encontram no interior da Terra sujeito a altas pressões. À medida que as rochas à sua volta começam a solidificar, os minerais começam a se concentrarem. Eventualmente o material mais concentrado arrefece e se o arrefecimento for lento poderá desencadeara a formação de grandes cristais.
A forma dos pegmatitos é influenciada pelo tipo de rochas que os circunda.
Podem ser esféricos, curvos, em forma de lente, etc.
Segundo o DNPM, FINEP e FUNPEC, as atividades extrativas minerais em corpos pegmatíticos na região do seridó, estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, perduram por mais de meio século dentro de um ciclo envolvido pela informalidade, pela ilegalidade, pelo uso de técnicas inadequadas, pela baixa capacidade de investimento, pela baixa produtividade e baixo valor agregado. O rompimento deste ciclo ocorreu primeiramente pela legalização das atividades extrativas, acarretando na formação de empresas de pequeno porte e de cooperativas de pequenos mineradores, até melhorias na forma de concentrar vários pegmatitos para uma exploração visando grandes fins lucrativos.
Pegmatito Alto do Giz –RN Feldspato caulinizado e produção de megacristais de berilo.
Pegmatito São José da Batalha –PB
Fenda ao longo da zona de explotação para a turmalina Paraíba
FONTES:
http://www.geoturismobrasil.com/Material%20didatico/08%20%20geologia%20pegmatitos.pdf;
http://www.dnpm.gov.br/mostra_arquivo.asp?IDBancoArquivoArquivo=2591