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Quando vamos ensinar algum comportamento novo, primeiramente temos que saber quais comportamentos são emitidos pelo organismo antes do início do processo de ensino. Essa primeira análise do repertório do indivíduo é essencial. Todo comportamento que é aprendido é limitado por seu repertório inicial. Só ensinamos o rato a pressionar uma barra se um comportamento próximo a esse for emitido em algum momento; encostar-se à barra é um exemplo de comportamento que é próximo ao de pressionar a barra. Sempre vamos ensinar comportamentos que, de alguma maneira, são próximos topograficamente àquele comportamento que é novo (e.g., Wilkenfield, Nickel, Blakely & Poling, 1992). Por isso, um rato Wistar nunca aprenderá a voar, do mesmo modo que, a cobra nunca aprenderá a andar. O registro de Nível Operante proporciona sabermos como a inclusão de uma variável independente pode afetar a frequência de comportamentos. Esse tipo de registro é feito para medir todos os comportamentos emitidos pelo sujeito em seu primeiro contanto com a câmara experimental. Portanto, significa o mesmo que dizer que o registro de nível operante serve como uma espécie de linha de base. Isso nos permite observar mudanças comportamentais antes e depois do procedimento (por exemplo, antes - nível operante v.s. depois - CRF) de modelagem e verificar se a modelagem foi eficaz para estabelecer um novo comportamento no repertório do sujeito experimental. Suponhamos que seu sujeito tenha feito cinco respostas de pressão à barra após você ter feito um registro de nível operante. Você observa que ao final do precedimento de modelagem (CRF) seu sujeito tenha feita o triplo do número de respostas anteriormente registrado em nível operante: podemos concluir que, após fornecer reforços seguidas à respostas de pressão à barra, esse comportamento tendeu a ocorrer com maior frequência no futuro. Veremos em seguida como o comportamento de pressão à barra aumenta de frequência após a modelagem e como a