Pedagogo
Thiago Boim
Contemporânea I
Exercício Analítico
Hobsbawm, E.J Capitulo III A Revolução Francesa. In Era das revoluções
1789- 1840 – Editora Paz e Terra . 13. Edição 1987 .
NÃO SEI ONDE VAI O MEU NOME....
No livro a Era das Revoluções, do capitulo da Revolução Francesa, o autor Hobsbawm analisa e contextualiza a chamada Era do Terror, tão criticada pelos historiadores não marxistas. Nesse capitulo o autor que é um marxista defende a idéia que a tal ativação “radical” exercida pelos jacobinos e os sans-culotes mentores das ações politicas durante o período revolucionário, num período tão conturbado na França, para Hobsbawm a única maneira encontrada para defender e assegurar a nova República ora instalada no país. Hobsbawm em sua tese diz que, tanto a França como toda a Europa, no período pré revolução , viviam num período de muitas transformações politicas e econômicas ainda sobre influencias do feudalismo e o mercantilismo que já se fazia presente no cotidiano das sociedades europeias. Na Europa todos os regimes eram absolutistas, isto é, poderes absolutos nas mãos dos reis, tanto na politica, na economia e até mesmo na religiosidade dos povos. Com o advento da Revolução Francesa em 1789, comandada pelos Jacobinos, Girondinos e os sans-culotes, membros do 3. Estado, e que eram a maioria na França, porém sem direitos , sem participações na vida politica, que derrubaram o Regime Absolutista , o país se transforma num barril de pólvora, com varias crises financeiras herdadas pelos reis e nobres e o clero, fome, miséria e uma Europa muito preocupada com os desdobramentos que essa revolução poderiam acarretar em seus regimes. A Era do Terror tem se tornado um tema muito discutido pelos historiadores, filósofos e pensadores , no que tange principalmente pelas revoluções ocorridas na História,