Pedagogia
Com a história da Fábula da Águia e da Galinha foi possível perceber duas dimensões fundamentais da existência humana: a dimensão do enraizamento, do cotidiano, do limitado, que seria o símbolo da galinha e a dimensão da abertura, do desejo, do ilimitado, o qual seja o símbolo da águia. A deste princípio o autor nos questiona em como equilibrar essas duas dimensões. E como impedir que a cultura da homogeneização afogue a águia dentro de nós e nos impeça de voar.
Esta fábula busca avivar a mais nobre das inquietudes humanas que é a eterna busca pelo seu real ser, e a mais preciosa das dádivas divinas: o livre arbítrio, a liberdade para viver segundo sua própria vontade, livre de quaisquer correntes fixadas por outrem.
O autor transmite um desejo para que cada um cristalize dentro de si a busca pela liberdade e pelo respeito das diferenças existentes em cada pessoa, em cada povo, em cada cultura. Nas palavras do autor: “Desejamos que águia sepultada desperte e voe, ganhando altura e ampliando os horizontes de sua releitura e compreensão de você mesmo e do mundo”.
A Águia e a Galinha convivem em nós.
Todo ser humano, independentemente de credo, cor, raça, religião, sexo, trabalho ou crença tem sua própria moral, mas somente a moral não nos basta.
Precisamos de sabedoria, respeito ao próximo e equilíbrio para viver e agir.
O texto mostra claramente a idéia de que devemos aprender com sabedoria a controlar a Galinha que existe dentro de nós e assim sabermos usar o poder da Águia que escondemos dentro de nós.
O livro convida a ser águia, na luta pela liberdade em seus vários aspectos.
Muitas vezes precisamos sepultar as aflições e os medos de inovarmos, tentar e acreditar que podemos descobrir o novo, assim adaptar e gostar.
Devemos ser humildes de alma e grandiosos de coração.
Aprender a controlar e liberar a Águia que adormece dentro de nós e acreditar em nós mesmos.
Eis os desafios que se colocam para a