Pedagogia

Avaliação educacional como Exclusão Social
O processo de Avaliar é um ato extremamente complexo, e tentam impor esta responsabilidade a competência do professor, esquecendo que existem outros elementos envolvidos que integram esta realidade no processo educacional (alunos, pais e administradores) que deveriam assumir enquanto partícipes da escola a parte que lhes cabe. De acordo com a fala de Luckesi, podemos confirmar nossa ideia.

Luckesi: “A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas educativas. Pais, educadores, educandos, gestores das atividades educativas públicas e particulares, administradores da educação, todos, estamos comprometidos com esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações educativas. (1996, p.72)

O sistema de avaliação educacional nos últimos tempos teve a necessidade de se aperfeiçoar para que pudesse atender as demandas sociais de educação. A avaliação torna-se realmente significativa quando é elaborada a partir dos objetivos traçados no planejamento. O eixo de todo discurso é a qualidade da educação. A avaliação educacional, ao assumir a tarefa de controle, atender principalmente a necessidade de selecionar e excluir. Chauí fala que: “[...] avaliação é muito restritiva. Porque ela não consegue captar a diversidade de conhecimento que a criança tem. É medir mesmo se o aluno aprendeu ou não aquele conhecimento”
Os alunos correspondem às expectativas de aprendizagem significativa, desde que faça sentido em sua vida, se isso não ocorrer o ele não se permite ficar e evade aprendizagem.
Os professores na verificação do conhecimento prévio de seus alunos consegue planejar seus conteúdos e detectar o conhecimento já adquirido e assimilados. Segundo Torres, “Dentro de políticas educativas de perspectiva neoliberal, a discussão sobre fracasso escolar se relaciona cada vez mais com a ideia de qualidade da educação” (1996, p. 13).