pedagogia
A pesquisa em tecnologia e formação de professores não poderia deixar de lado preocupações comuns de todos os educadores em contato diário com centenas de alunos, tanto das escolas públicas como da rede particular, problemas como a indisciplina e falta de motivação dos alunos.
O texto em questão não tem o objetivo em fazer uma análise psicológica desses problemas, mas também não poderia deixar essas questões de lado.
Olhar para a massa de adolescentes desmotivados durante as aulas nos faz perguntar: Qual o sentido da escola para eles? Como a escola, as aulas que preparamos estão distantes de seus sonhos e desejos? Ainda predomina nas escolas o modelo instrucionista, ou seja, a simples reprodução de informações descontextualizadas e sem significado para os alunos.
O desrespeito e a desvalorização da profissão do educador são atos que reproduzem o descaso político com relação à educação e como a sociedade e o Estado tratam as questões voltadas ao conhecimento.
Esse quadro torna-se crônico, quando os dois lados mais atingidos se culpam pelo fracasso, ou seja, professores culpam os alunos e vice-versa. Ambos, sem representação significativa de sindicatos ou da União de Estudantes, não conseguem se organizar para reivindicar qualidade da educação.
Os professores, apesar dos parcos investimentos em formação e infraestrutura nas escolas, criam condições favoráveis para evitar a evasão e a repetência e tentam proporcionar um bom aproveitamento dos alunos no processo de aprendizagem, mesmo tendo que conviver em um ambiente que não proporcione muitas opções para que isso se realize.
Como podemos continuar pensando que os métodos empregados há 100 anos podem motivar esses jovens que têm acesso ao computador, internet, TV a cabo? Como contribuir para a formação de uma geração solidária, cooperativa, fraterna e menos individualista?
As Tecnologias de Informação e Comunicação podem contribuir para ampliar os espaços de