Pedagogia
Uma boa alimentação desempenha papel decisivo ao processo de maturação biológica porque passam as crianças em seu ciclo de desenvolvimento, em especial pela formação dos hábitos alimentares. Estudos mostram que a correta formação dos hábitos alimentares na infância favorece a saúde permitindo o crescimento e o desenvolvimento normal e prevenindo uma série de doenças crônico degenerativas na idade adulta (GANDRA, 2000).
É válido o conhecimento a respeito das várias concepções de saúde que permeiam o ambiente escolar, advindas dos conceitos elaborados pelos educadores e profissionais que trabalham na escola, como mecanismo de compreensão das ações ali desenvolvidas.
A Educação em Saúde é um campo multifacetado que possibilita a convergência de diversas concepções de áreas da Educação e da Saúde, envolvendo diferentes concepções de mundo e de homem, com distintas posições político-filosóficas, porém com aspecto de imagem unificadora, uma teia de tecituras diversas, com componentes diferentes de cada área, mas que não conseguem ser separadas porque seus objetivos convergem.
Diversos autores com variados enfoques embasam a importância em despertar o interesse dos alunos acerca da saúde, seja no âmbito físico ou mental.
Os primeiros passos na direção de programas de educação em saúde no país, foram dados por Carlos Sá e Cesar Leal Ferreira, que em 1924 criaram no Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, o primeiro Pelotão de Saúde em uma escola estadual. No ano seguinte Antonio Carneiro Leão, Diretor de Instrução Pública, mandou adotar o mesmo modelo nas escolas primárias do antigo Distrito Federal. (LEVY, 2009)
O termo saúde está relacionado à qualidade de vida, vinculando-se aos direitos humanos (trabalho, moradia, educação, etc...), sendo a escola o espaço onde se constituirá os cidadãos desses direitos, pela realização de práticas sociais críticas e criativas, construtoras de conhecimentos, relações e ações que fortaleçam a