Pedagogia
Em um momento, Neubaeur responsabiliza a comunidade escolar pelo fracasso do aluno, questionando que o ano passa por uma série com pelo menos quatro professores, um coordenador e um diretor e assistentes que não se incomodam com o aprendizado do aluno.
Ela fala ainda, "na reprovação, a marca do fracasso é do aluno, na progressão continuada em ciclos, a marca do fracasso é da escola". Então, continuaremos a aprovar estes alunos para que a escola não seja apontada como um fracasso.
A pergunta que fica no ar depois de uma década de progressão: Como continuaremos a promover o aprendizado, como fazer um planejamento digno de trabalho, como oferecer recuperação paralela, criar uma aula interessante e motivadora com quase cinquenta alunos na sala, na sua maioria crianças e adolescentes que já são alvos da marginalidade, droga, violência e criminalidade. Como ensinar crianças e jovens que nem abrem o caderno ofertado pela escola e que ficam as seis horas de aula encostados na janela com um fone no ouvido? Como motivar-se para o trabalho sem um material didático apropriado, sem pagamento e ainda tenho de compartilhar uma sala de professores com companheiros totalmente despreparados pedagogicamente, que só pensam em cumprir seu horário, de preferencia sem alunos na escola, em bônus ou em uma pontuação que garantirá sua continuidade na rede.
Acredito que a reflexão sobre a nova escola do século XXI deve-se partir da questão "os excluídos querem realmente estudar ou simplesmente frequentar a