PEDAGOGIA
1. A pedagogia como reflexão sobre a paideia. Os povos da Antiguidade oriental não dispunham de uma educação voltada para educação, a educação não se separava da religião, e o escriba, o sacerdote ou o mago eram os depositários desses valores. Surgia, pois a necessidade de elaborar o ideal de formação, não do herói, mas do cidadão, que elabora a cultura da cidade. Ao discutir os fins da paideia, os gregos esboçaram as primeiras linhas da ação pedagógica, a divisão clássica da filosofia grega está centralizada na figura de Sócrates, que se divide em três períodos: Pré-socrático, Socrático ou clássico e Pós-socrático.
2. Sofistas: a arte da persuasão
No período clássico, os novos mestres eram sofistas, de todas as partes do mundo grego que se encontravam em Atenas. Os mais famosos foram: Protágoras de Abdera, Górgias de Leôncio, Híppias de Élis, Trasímaco, Pródico, Hipódamos.
Os primeiros filósofos pré-socráticos se voltavam para questão da natureza (physis), os sofistas centrava nas discussões sobre moral e política. Os sofistas fascinavam a juventude com sua retórica e a arte de persuasão, do convenecimento, do discurso, que seria aproveitada na sede da assembleia democrática. Os sofistas foram os criadores da educação intelectual, ampliaram a noção de paideia: de simples educação da criança, á continua formação do adulto, capaz de repensar por si mesmo a cultura do seu tempo.
Os sofistas deram caráter profissional a figura do professor, sistematizaram o ensino, deram ênfase á retórica e a dialética. Por influência dos pitagóricos desenvolveram a aritmética, a geometria, a astronomia e a música, assim constituída a divisão das sete artes liberais.
3. O diálogo socrático
Sócrates é uma figura emblemática na história da filosofia. Procurado pelos jovens , passava horas discutindo nos locais públicos de Atenas, Percebeu então que a sabedoria começa pelo conhecimento da própria ignorância. “Só sei que nada sei” é, para Sócrates, o princípio