Pedagogia
Eles começam o capítulo mostrando os motivos que os levaram a escrever sobre a filosofia alemã. As bases que esse três filósofos pos-hegelianos usavam para escrever a história alemã eram visivelmente criticadas por Marx e Engels, pois para eles as premissas de que eles partiam não derivavam da observação do empírico. Eles acreditavam que a história feita com base em fatos era a mais próxima da verdade. A história baseada em idéias, não é história e isso era o principal motivo para tanta critica.
Para Marx e Engels a condição social é que constitui a consciência das pessoas, sua maneira de pensar. Esse pensamento vem a se concretizar, se desenvolver com o trabalho. É ele que, na visão de Marx e Engels, faria com que os indivíduos transformassem sua condição, de maneira que ele possibilitaria que as forças produtivas, assim que há uma produção, a terem novas consciências. O trabalho é o elemento mediador entre aquilo que se necessita para sobreviver e os meios de produção que estão nas mãos da classe dominante de cada momento histórico. As mudanças que ocorrem nos meios de produção levam a mudanças nas relações do trabalho. Esse pensamento é a entrada para se falar das formas de propriedade existentes e provar as suas idéias sobre o trabalho e sua divisão. Ele cita três formas de propriedade: a da tribo, a forma de propriedade comunitária/estatal e a forma de propriedade feudal ou de ordens. De cada uma delas os autores dá características especificas: na primeira forma eles dizem que a divisão do trabalho não é tão desenvolvida, ela é uma extensão da família, ou seja, uma divisão natural. A segunda forma aparece com a reunião de varias tribos,