pedagogia

CAPÍTULO 1 – Visão Histórico–filosófica de infância, perspectiva da infância na contemporaneidade. (Cleide Vitor Mussini Batista, Gilmara Lupion Moreno)
Comenius fala em seu livro sobre o conceito de educar crianças menos de seis, de diferente condições sociais. O autor fala que o primeiro nível de ensino é o colo de sua mãe. O processo de aprendizagem se inicia pelos seus sentidos. Defende que na educação de crianças pequenas deve se usar matérias e atividades diferentes segundo suas idades, de modo a auxiliá-las na aprendizagem abstrata no futuro.
Como o nascimento do pensamento pedagógico moderno, nos séc. XVI e XVII, criaram-se novas perspectivas educacionais, que terminaram repercutindo na educação de crianças pequenas.
A própria infância é uma construção cultural historicamente variável, na sua realidade vivenciada, isto é, nas diferentes maneiras de ser criança.
As crianças são ativas na própria construção da infância, ou seja, quando interagem com seus pares, em especial quando brincam, trocam informações, buscam conhecimento e se divertem entre si.
Quando falamos da criança de hoje, defendemos a imagem da criança cidadã cabendo a ela direitos e deveres.
Temos duas concepções de infância: a primeira, na figura do pai da criança saudável, extremamente preocupado com a profissão, com a produção do seu filho na vida adulta, deixando que ele perca a oportunidade única de brincar e ser feliz. E a segunda, de um pai preocupado com o presente, com a vida, com a oportunidade do filho de viver , com emoções únicas de cada dia, como sorrir; criar e cuidar de animais; conversar; ouvir; ler e contar historias; apreciar figuras de arte; ouvir música e etc.