Pedagogia

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História – Diurna
Os Mecanismos do Mecenato no Sec. XVII
As artes há muito tempo se encontram ligadas a pessoas de poder e status. As finalidades eram quase sempre religiosas; As obras eram públicas e patrocinadas pelo Estado. Em Roma, a cultura artística sempre esteve a serviço da arquitetura, da religião, dos imperadores romanos, que eram seus principais patrocinadores.
No renascimento o sistema das artes estava nas mãos de políticos e religiosos. Governantes europeus, o clero e, mais tarde, a incipiente burguesia, propiciaram apoio financeiro aos artistas, e, dessa forma, os “mecenas”, tornavam-se reconhecidos no meio social onde atuavam, principalmente, no meio religioso. Na Itália, artistas trabalhavam em prol da igreja. Outros, para garantir sua sobrevivência e a continuidade de sua atuação, ligavam-se a nobreza, ou às grandes famílias burguesas, quando atuavam como mestres e preceptores dos jovens.
O novo estrato social investe na construção de palácios no centro das cidades, nas igrejas, catedrais e capelas, fixando seus brasões na entrada das portas, homenageando seus heróis através da construção de gigantescas estatuas colocadas nas praças e locais públicos, além de quadros e gravuras no interior de prédios públicos, buscando sempre uma forma de destaque em relação aos santos ou as cenas do evangelho. Assim, surgem os novos mecenas, os financiadores de uma nova cultura.
A insurgência era uma busca pela liberdade para o ato de criar. E não mais criar por encomenda, alcançando a liberdade da criação por si só. Em vez de protegidos pelos mecenas, os artistas passam a ser grandes senhores. A artista passa a ter sua própria glória e o patrocinador agora se torna importante por patrocinar um grande artista. No final do século XVIII, começam a ser valorizadas as coleções particulares, por amadores e especialistas das artes.
Ocorre uma substituição do mecenato do Estado, para um mecenato particular. Aqui começa um novo tipo de investimento nas artes,

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