Pedagogia
1- Introdução
São cada vez mais comuns os casos homofóbicos no Brasil. Vemos quase todos os dias na televisão, reportagens sobre jovens que foram assassinados ou espancados por terem se assumido homossexuais. O assunto tem sido tão comum, que tem sido retratado em novelas e seriados.
A tolerância com essas pessoas chega a ser quase zero, mas por que agir assim se eles são seres humanos como qualquer um? Como combater a violência e o preconceito? Esse tema será tratado de tal forma, que surjam a partir dessa discussão, objetivos e metas a serem cumpridas pelos educadores, de forma que esse mal seja ao menos diminuído no meio escolar.
2- Desenvolvimento
Com efeito, conforme lembra Sérgio Carrara: se um adolescente ou um aluno manifesta qualquer sinal de homossexualidade, logo aparece alguém chamando-o de “mulherzinha” ou “mariquinha”. O que poucos se perguntam é por que ser chamado de mulher pode ser ofensivo. Em que sentido ser feminino é mau? (CARRARA, 2006).
A dificuldade de se perceber a homofobia como um fenômeno intrinsecamente relacionado a questões e relações de gênero parece manter forte nexo com as repetidas críticas de que o conceito de homofobia se refere apenas a casos de discriminação contra homossexuais masculinos.
É comum presenciarmos no cotidiano escolar, atitudes discriminatórias por parte dos alunos, em relação àqueles que eles julgam ser diferentes.
Piadinhas e xingamentos ocorrem com frequência, coisas como, “bichinha”, “viadinho”, e por aí vai aumentando as palavras de baixo calão, o preconceito e a vergonha por aqueles ofendidos.
Muitas vezes esses preconceitos começam em casa e são alimentados pelos pais mesmo sem perceber. “A família ganha destaque nesse comportamento homofóbico ao orientar crianças a distinguir brinquedos de meninas e meninos, ou mesmo quando os meninos ouvem a velha frase” isso é coisa de mulherzinha”, ou ainda “ homem não chora”.
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