Pedagogia
Em1924, foi criado a ABE (Associação Brasileira de Educação), fruto de um projeto liberal da educação que continham entre outros componentes, um otimismo pedagógico de reconstruir a sociedade através da educação.
Grandes reformas intelectuais na década de impulsionaram um debate educacional, superando a educação jesuíta, que era um ensino de caráter verbalista, retórico, livresco, memorístico, repetitivo, discriminatório e preconceituoso. A educação era só para os ricos, para elite.
Um balanço da educação até o final do império se divide pareceres de Rui Barbosa (1849-1923) o primeiro sobre o ensino secundário e superior e o segundo do ensino primário, apresentando, ao parlamento, respectivamente, em 1882 e 1883. Ele prega a liberdade de ensino. Se inspirava no sistema educacional da Inglaterra, da Alemanha e do Estados Unidos. Ele mostrava o atraso educacional, a fragmentação do ensino e o descaso pela educação popular que houve até o império.
A educação foi constante também no movimento anarquista, para eles se não tivessem educação, não haveria mudanças na mentalidade das pessoas.
O anarquismo no Brasil está diretamente ligado ao europeu. Isso é claramente percebido quando se comparam duas iniciativas promovidas em São Paulo (a Escola Libertária Germinal e a Escola Moderna – inspirada na obra de Francisco Ferrer). Esse ensino se encerrou em 1913, em São Paulo e São Caetano, por fortes tensões entre os anarquistas e autoridades, principalmente porque corria boatos que essas escolas estavam sendo visando a derrubada do governo. Em 1915, já se previa essa queda de ensino, proposto por Ferrer.
Maria Lacerda de Moura, defensora do pensamento pedagógico libertário, propôs em seu livro Lições de Pedagogia I (1925), uma educação que incluísse outras formas de educação, como a física, dos sentidos e