Pedagogia
Freire enfatiza que o movimento da liberdade deve partir dos oprimidos, não sendo suficiente apenas que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, deve também se dispor a transformar essa realidade num processo de conscientização e politização. A violência dos opressores é resultado de um processo histórico de desumanização, esta por sua vez, dá margem ao surgimento da luta pelo direito de cada ser humano pela liberdade, pela afirmação do homem e do indivíduo que possui direitos,como muitas lutas em nossas sociedades objetivaram ressaltar.
Em relação à definição de oprimidos e opressores pode haver algumas contradições, tais quais, quando os oprimidos tentam reagir contra os que oprimem buscando sua humanização, acabam por se defender de forma similar aos que ofendem, essa desumanização encontra-se enraizada no processo de violência,embora, deve-se considerar não só o histórico violento de nossa sociedade, e principalmente de nosso país, como também o massacre que alguns grupos sociais sofreram, o que muitas vezes ocasiona a perda de credibilidade na justiça e dessa forma resultando em lutas não pacifistas.
Afirma também que a ação política junto aos oprimidos tem de ser uma “ação cultural” para a liberdade, por si mesmo, ação com eles. A sua dependência, fruto da situação de dominação em que se acham e que gera também a sua visão manipulada do mundo, não pode ser aproveitada a não ser pelo opressor. Este é que se serve desta dependência para criar mais dependência,tornando-se um processo cíclico. A ação libertadora, reconhecendo