Pedagogia
Talvez o problema com grande número de educadores é não perceber a insuficiência dos argumentos racionais para interessar os alunos pelo estudo. Parece que não basta a motivação extrínseca, tentando fazer o estudante interessar se pelos estudos porque isto é bom para o futuro, ou mesmo que “estudar é gostoso”. É preciso fazer uma escola que estudar seja de fato gostoso
afetividade
Devemos ir além do cognitivo, precisamos avaliar a afetividade, pois à medida que o educando adere às propostas feitas, teremos, certamente, uma mudança de comportamento, o que pressupõe aprendizagem
Sabemos que para aprender, uma pessoa necessita estar em condições de fazer um investimento pessoal em direção ao conhecimento. Esse investimento está diretamente relacionado aos recursos pessoais mesclados com as possibilidades sócio-afetivas. Vale dizer que a aprendizagem vai acontecendo à medida que a criança vai construindo uma série de significados que são resultados das interações que ela fez e continua fazendo em seu contexto sócio-afetivo.Nesse entendimento a tarefa fundamental da família é promover o “encontro com o prazer de aprender que foi perdido e recuperado esse prazer de trabalhar aprendendo e de aprender trabalhando” (Fernandez,1987)
Auto estima
O excesso de cobrança em relação ao desempenho da criança ou do adolescente também pode gerar obstáculos ao bom rendimento escolar. Há pais que extrapolam nas exigências em relação às notas dos filhos ou à sua performance nas atividades extra-escolares (como nos esportes, por exemplo), causando crises de ansiedade capazes de desencadear problemas psicológicos como baixa auto-estima, nível de auto-exigência muito alto e dificuldade em lidar com frustrações. Frases como "Para mim o perfeito é apenas bom", "Tirar dez na escola não é nada mais que a sua