Pedagogia
O atual modelo de ensino nas universidades alemãs não cria seres pensantes e criativos, pelo contrario para atender as necessidades do estado, do comercio, cria seres robotizados, enraizados a dogmas e as leis.
A educação superior na época era voltada para o que Nietzsche chama de egoísmo do Estado e do comercio, cujo objetivo era criar seres funcionais e não seres pensantes, uma vez que para atender as exigências do comercio que só visava o lucro o ensino era encurtado para que o mais rápido possível tivéssemos novos consumidores, novos trabalhadores, e para satisfazer o Estado à filosofia nas universidades era limitada a cultura jornalística onde uma enxurrada de informações sem aprofundamento era oferecida aos educandos, sem, no entanto instiga−los a desenvolver pensamentos inovadores, gerando assim seres alienados, que nunca seriam capazes de contestar o governo, portanto nunca se rebelariam, deveriam ser somente educados para assumir as funções na hierarquia estatal, e deveriam idolatrar o estado tal como idolatravam a religião. Havia ainda o egoísmo dos artistas da das ciências que distanciava cada vez mais a busca pelo ser superior. Esse tipo de educação gerava o empobrecimento da cultura alemã. Atendendo a esses interesses o educador se torna apenas um instrumento, formando cidadãos obedientes, trabalhadores e eruditos (especializados somente em uma determinada área de conhecimento e preso a ele, deixando assim de cumprir seu papel, uma vez que este tipo de educação não é voltado para o pensamento, para a formação de cultura, é pura e simplesmente uma educação para a subsistência do individuo, ensina−se a pratica do saber−fazer, cada um só é formado apenas para cumprir determinada função, pouco importando o bem estar e a elevação pessoal. O Individual pouco importa.
Para Nietzsche o objetivo é encontrar o gênio ¬homem superior e