Pedagogia institucional e nao directividade
O presente trabalho traz a luz uma série de recolha de textos, que visa sobre tudo esclarecer ao tema Pedagogia institucional e não directividade.
Neste âmbito, esta temática foi desenvolvida em três capítulos para melhor compreensão. Desta feita, o primeiro capítulo retrata a pedagogia institucional que possui uma dupla significação. As práticas da dinâmica dos grupos e a psicanálise inspiram as pedagogias institucionais.
Volta e meia contesta a instituição imposta pelo exterior e demonstra a possibilidade de um poder instituidor. Já o segundo faz menção as tendências não directivas.
Terceiro e ultimo, os pressupostos, e formas de formação que nos vão ajudar na compreensão desta temática.
CAPITULO-I PEDAGOGIA INSTITUCIONAL 1.1. Fundamentação teórica
Para além da rejeição das pedagogias tradicionais e da aprovação crítica de novos métodos, as praticas da dinâmica dos grupos e a psicanálise inspiram as pedagogias institucionais.
Na primeira etapa, beneficiam a escola com os conhecimentos da psicoterapia institucional: o efeito de qualquer tratamento psicoterapêutico é determinado pelas modalidades de organização do estabelecimento onde é operado e, consequentemente depende da <<instituição>> de um meio apropriado.
As primeiras tentativas –Aida Vasquez e F.Ouri—pensam instituir um meio favorável ao desenvolvimento da criança ao pregar uma cultura psicanalítica para decifrar o inconsciente presente no grupo – classe(actos falhados, palavras, silencio). A partir de 1967,as abordagens psicossociológicas levam de vencida as referências psicanalíticas. A pedagogia institucional em Labrot apoia-se numa crítica da instituição em geral, da instituição escolar particular, neste última, as exigências administrativas, a pressão dos pais e o desinteresse dos alunos pelo trabalho ocultam uma <<tripla angustia—em relação aos pais, à administração, às crianças>>. O verdadeiro obstáculo ao exercício educativo é originário