Pedagogia Hospitalar Projeto 1
Projeto de Implantação de Classe Hospitalar
INTRODUÇÃO
“Para além das necessidades emocionais e recreativas, é preciso destacar as necessidades intelectuais da criança...” (Ceccim, 1999). A partir desta afirmação é possível compreender que o caso em que a criança necessitar de internação hospitalar por tempo excedente a 07 (sete) dias, deverá receber atenção que ultrapasse os limites do tratamento de sua patologia, sendo assim a criança receberá, também, atendimento especial aos determinantes do desenvolvimento cognitivo e social, minimizando os efeitos causados pelo longo período de hospitalização.
Segundo a legislação brasileira, a criança enquanto paciente internado por período prolongado deve ter também o atendimento pedagógico educacional. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - são direitos da criança e adolescente: Vida e Saúde, alem de Educação e cultura assegurados pelo Estado, e o Estatuto da Criança e Adolescentes Hospitalizados, da Resolução CONANDA nº 41 de 17 de outubro de 1995, reforça no item 9 “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programa de Educação para a Saúde, acompanhamento do currículo programático escolar durante sua permanência hospitalar.”
Sabendo disso, fica claro que a perda dessa criança é muito maior que apenas o programa escolar pois, ao serem excluídas de seu meio social se vêem tristes e deprimidas, o que pode prejudicar sua melhora durante o tratamento proposto.
Alem do atendimento à saúde, os Hospitais devem oferecer também o atendimento educacional. Dentre as competências do enfermeiro, a de educador nos chama a atenção, pois o enfermeiro é disseminador de Educação em Saúde, usando desse principio o enfermeiro auxilia a criança no redescobrimento de sua autonomia e nos esclarecimentos às questões diárias dos mesmos. Contudo, o enfermeiro deve estimular a criança a buscar o saber, mostrando que o aprendizado, durante a internação, pode ser além de fácil,