Relatório em ongs
1. INTRODUÇÃO
Toda sociedade brasileira tem plena convicção de que a Educação é o melhor caminho para reduzirmos os diversos problemas que historicamente afligem grande parte de nossa população. Assim, é visível a preocupação pela efetivação de políticas públicas que ampliem o acesso à educação formal como também por ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino oferecido.
Dentro desses princípios, tem-se buscado melhorar os índices de educação combatendo diversos problemas, como por exemplo: falta de vagas nas escolas, baixa qualificação dos profissionais, alta evasão escolar, elevada repetência nas séries iniciais etc.
Em nossa região uma questão preocupante que afeta os índices da educação trata-se do afastamento de muitos alunos das escolas locais por questões de saúde. Rotineiramente centenas de crianças e adolescentes deixam de freqüentar as salas de aula por motivos de saúde, estando muitas vezes hospitalizadas por longos períodos.
Os dados mostram que quando os estudantes adoecem, deixando o convívio escolar, eles perdem muito mais do que o conteúdo das disciplinas, pois ao deixarem seu principal meio de socialização eles sentem-se tristes e desamparados, o que prejudica também sua recuperação durante o tratamento. O afastamento do convívio de amigos e familiares afeta a auto-estima e reduz os resultados na melhora de saúde.
Diversos estudos demonstram que quando o ambiente hospitalar se torna aconchegante e alegre, proporcionando oportunidades para que as crianças sigam suas atividades costumeiras, como, estudar, jogar, falar, sorrir, conviver com outras crianças etc., o tratamento de saúde se torna bem mais eficaz.
A Pedagogia Hospitalar surgiu dentro desse contexto, oferecendo uma assessoria diferenciada por meio de atendimento emocional e humanístico para crianças e adolescentes como também para seus familiares, com intuito de dar continuidade na escolaridade formal e melhorar a adaptação de