Pedagoga
Resumo: O processo de alfabetização da pessoa com síndrome de Down (SD) é o resultado de um amadurecimento psíquico, físico e motor. As atividades são realizadas através dos programas de estimulação precoce, apoio pedagógico, alfabetização e iniciação profissional. As atividades de estimulação devem começar desde o nascimento, sendo que a participação ativa da família é decisiva para seu desenvolvimento integral. O indivíduo com SD passa pelas mesmas etapas consideradas normais no desenvolvimento cognitivo, sensório-motor, de operações concretas e de operações formais.
Palavras-chave: Síndrome de Down. Escolarização. Interação. Aprendizagem.
Introdução
Por muitos anos, a criança com síndrome de Down (SD) foi considerada retardada, incapaz e, em algumas sociedades, até mesmo um monstro. Infelizmente, atualmente se encontram algumas confusões sobre o conceito de Down, que é confundido com deficiente mental. Sabe-se atualmente que a síndrome se trata de uma alteração genética e que os portadores da síndrome, embora apresentem algumas dificuldades, podem ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra pessoa, embora apresentem algumas limitações e precisem de condições especiais de aprendizagem: através de estimulação adequada, podem desenvolver-se. As dificuldades de aprendizagem, os distúrbios de conduta e a problemática de sua interação contemplam, mas não esgotam o quadro da educação do aluno com SD. Desde o nascimento, a criança com SD precisa de estímulos especiais voltados para seu desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem, para sua socialização. É a estimulação precoce que facilitará sua inclusão na escola regular. Quanto mais cedo começarem os estímulos, maiores serão os ganhos. A escola é um canal de mudança; portanto, a inclusão de crianças com SD na rede regular de ensino é um começo para outras transformações, não somente de pensamentos, mas também de