pedagoga
Governador Valadares 2014
PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA
A queda do Império Romano e a consolidação do feudalismo, foram marcados pela força espiritual e política da igreja católica. A grande questão que se discutia era a relação da fé e da razão, entre filosofia e teologia.
A filosofia Patrística, é o período que faz a síntese da doutrina crista para a filosofia grega. Veio do esforço entre dois apóstolos (Paulo e João) e pelos primeiros padres, para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico dos gregos e romano, pois só assim conseguiriam convencer os pagãos da nova verdade. O período do pensamento cristão que seguiu a época do novo testamento, representando o ultimo período do pensamento grego e o pensamento dos Padres da Igreja, que são os construtores da teologia católica. Tornou-se necessário a explicação dos preceito, não pela força, mas pela conquista espiritual, assim, surgiu a patrística, tentando basear a fé em argumentos racionais. Com a tarefa de ensinar a fé, ela introduziu novas ideia, como: a criação do mundo por Deus e o pecado original, impostas pelos padres, eram verdades inquestionáveis.
Divide-se em três períodos: defesa do cristianismo, os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã e a reelaboração das doutrinas.
Santo Agostinho, foi o principal nome dessa filosofia, pois buscava a aproximação da fé com a razão, mostrando a todos que necessitavam ouvir e seguir Deus, identificando sua teoria a de Platão, que mostrava o mundo das ideias, substituindo o mundo das ideias ao mundo divino, pois para alcançá-lo era necessário seguir no caminho da fé. Fundiu em sí o caráter especulativo da patrística, pois o que o preocupava eram os problemas morais e práticos. Sua vida se divide em dois períodos: sua formação e sua conversão ao