pedagoga
Para Chalita (2008) as brincadeiras na infância são comuns e devem fazer parte das nossas vidas, mas o limite entre essas brincadeiras e o bullying é tênue. Muitas das vezes o costume da chacota se torna um hábito desastroso. De acordo com Calhau,
Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada praticadas por agressores contra vítimas. Elas podem ocorrer dentro de salas de aulas, corredores, pátios de escolas ou até nos arredores. Elas são, na maioria das vezes, realizadas de forma repetitiva e com desequilíbrio de poder. Essas agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime. (CALHAU, 2008)
No entanto, quando consideramos a dimensão do problema e a enorme necessidade de programas preventivos observa-se uma relativa falta de informação quanto à definição do termo e suas reais características por parte da comunidade escolar. O bullying constitui-se de um problema mundial e que sempre ocorreu nas escolas, nos mais diversos contextos, que não se restringe a um tipo específico de instituição, e sempre trouxe conseqüências aos envolvidos direta ou indiretamente.
Para a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência (ABRAPIA), os comportamentos que podem ser caracterizado como bullying são: colocar apelidos, ofender, ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar, fazer gozações, discriminar, excluir, isolar, ignorar, perseguir, causar sofrimento, dominar, agredir, bater, causar ferimentos e ainda quebrar