Pecuária sustentável
O conceito de pecuária sustentável vem sendo amplamente discutido entre poder público, setor privado e sociedade. A atividade, que prevê práticas socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis, conta com apoio do governo federal, colaborador do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS).
O grupo é formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil, entre representantes das indústrias e de organizações do setor, associações de pecuaristas, varejistas, bancos, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e universidades.
O fato de a produtividade da pecuária ainda ter muito a crescer é vista como uma oportunidade, e não um problema, pelo sócio diretor da Scot, Alcides Torres. Além de isso indicar grande potencial de crescimento, também representa potencial de tornar a pecuária mais sustentável. “Quando a pecuária produz mais no mesmo espaço, diminui a necessidade de abertura de novas áreas para produção”
Além disso, a quantidade de animais por hectare não é o único indicador de produtividade da pecuária. Explica-se: com a mesma terra, pode-se produzir não apenas um número maior de bois, mas também pode-se engordá-los mais rapidamente e abatê-los com mais peso.
O Brasil avançou nesses três fatores, segundo números levantados pela Scot com base em fontes oficiais. Nos últimos 50 anos, o rebanho bovino brasileiro cresceu em média 5,72% ao ano, enquanto o número de abates subiu em média 9,5% anuais e a produção de carne bovina avançou a 11,5% ao ano. “Cresceu o peso do animal no abate e a taxa de desfrute, que é o percentual do rebanho abatido todos os anos, por isso a carne deixou de ser um prato de luxo”
GTPS
O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) foi criado no final de 2007 e formalmente constituído em junho de 2009. É formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil.