Pecado e sofrimento
João 9.1-12
Quando viramos a página do Antigo Testamento para o Novo penetramos num mundo de batalha espiritual que parece ser muito diferente à primeira vista. Nos três primeiros evangelhos, expulsar demônios constitui parte significativa do ministério e serviço de Jesus Cristo.
Também caracteriza, em proporções menores, as obras dos discípulos de Jesus. Há diferenças entre o Antigo Testamento e Mateus, Marcos, Lucas e Atos? E entre esses quatro livros e o restante do Novo Testamento?
Como nós percebemos as diferenças? Quais são as implicações em relação à forma como Deus nos chama para travar uma batalha espiritual? Essas são as perguntas que iremos examinar.
1 - UMA PROBLEMÁTICA INICIAL
Não há qualquer dúvida de que tanto Jesus quanto os apóstolos expulsaram demônios. Contudo, sua visão de mundo teológica, sua compreensão do que é realizado e seus métodos diferem de maneira significativa das práticas atuais do MME.
Os adeptos do MME apresentam duas grandes argumentações baseadas no fato de que Jesus identificou demônios, ouviu, falou com eles e os expulsou. Eles alegam que pelo fato de Jesus e os apóstolos terem expulsado demônios nós devemos fazer o mesmo.
Embora eles citem outras passagens na Bíblia, tais citações simplesmente servem como esteio para as argumentações dos evangelhos. Eles também declaram que pelo fato do MME não ser proibido por Jesus, nem no resto do Novo Testamento, não há razão para não usá-lo.
Obviamente queremos seguir a Jesus, fazer o que ele fez e viver como ele viveu. Cristo é o nosso modelo de fé, vida e ministério. Opor-se ao MME parece algo petulante ou, pelo menos, parece depender de um argumento proveniente do silêncio.
A oposição ao MME é baseada em preconceito contra o sobrenatural? Ela provém de uma teologia corrompida por hipóteses naturalistas ou do desconforto de confrontos com as forças do mal além de nosso controle?
Contra todos esses pontos de vista, a Bíblia não ensina