PCR Veterinaria
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Sintomas, quadro clínico e tratamento
Parada cardiorrespiratória = Interrupção funcional da ventilação pulmonar e da circulação sanguínea.
SINAIS CLINICOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA IMINENTE:
*Pulso periférico fraco e irregular
*Aumento do tempo de reperfusão capilar
*Cianose
*Arritmias cardíacas
SINAIS CLÍNICOS DE PARADA CARDÍACA:
*Síncope
*Apnéia
*Ausência de batimentos cardíacos
*Ausência de pulso
*Ausência de sangramento
*Pupilas dilatadas
SELEÇÃO DO PACIENTE PARA RCP/ QUADRO CLINICO
Nem sempre a ressuscitação do paciente é possível ou desejável. A seleção criteriosa e a identificação clara da necessidade de RCP devem ser determinadas de acordo com:
*Permissão do proprietário: em pacientes internados de alto risco, o proprietário deve ser informado e assinar um termo de responsabilidade pelos custos da RCP;
*Tipos de afecção: pacientes terminais não devem ser ressuscitados, assim como animais geriátricos com disfunções graves de funções vitais;
*Tempo de parada cardiorrespiratória: caso tenha passado mais de 10 minutos entre a parada e o inicio da RCP, não ressuscitar.
RESSUSCITAÇÃO CARDIPULMONAR BASICA (RCPB)
Refere-se às medidas iniciadas ao se detectar uma parada cardiopulmonar. Nessa fase, não se utilizam fármacos., e sim, manobras manuais e mecânicas. É preciso inicia-la tão logo seja determinado que o animal está em parada. As medidas iniciais são fundamentais para o sucesso da RCP. Assim, a RCPB objetiva estabilizar o paciente e iniciar o suporte. É fundamental nessa fase se obter fluxo sanguíneo apropriado para o cérebro, o coração e os pulmões. A ineficiência em manter fluxo para o cérebro trará consequências desastrosas, pois, mesmo que o animal mantenha o batimento cardíaco espontâneo após a RCP, lesões cerebrais irreversíveis podem ocorrer.
FUNDAMENTOS DA RCPB (ABC)
*Ventilação pulmonar e massagem cardíaca ineficientes tornam a RCP ineficaz.
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